"Você é, de longe - ou de perto - a pessoa mais interessante que já conheci.
Você assume a dor e o prazer de ser mulher pra se desfazer menina na cama quando pede para ser cuidada.
Você é corajosa o bastante para ir - sozinha - a um país no qual não domina a língua, mas acha que isso não é coragem.
Você é solidária o bastante para ajudar quem está ao seu lado, mas acha que isso não é solidariedade.
Você é gentil com quem conhece e com que desconhece, mas acha que isso não é gentileza.
Aquilo que te fez tornar o que é também, de certa forma, te fez ter a obrigação de ser quem é.
Você ama o novo, mas adora o velho. Prende-se entre eles tentando ajustar-se e aproveitar o presente.
Você posterga as coisas com uma doce morbidade esperando que o amanhã nunca chegue.
Você é bela o bastante pra usar tal fato como arma e inteligente o bastante para dispará-la quando quer.
Você sabe a capacidade de manipulação que tem; mas prefere não utilizá-la. Isso porque você espera que as pessoas ajam como queiram para que você possa, assim, desmascará-las.
É mais racional do que imagina e menos emocional do que pode imaginar.
Usa palavras como inferno e desgraça porque não tem medo de utilizá-las.
Usa palavras como miminhos e fofinho porque também não tem medo de utilizá-las. E conhece que é difícil ser meiga e forte o bastante para ter tal vocabulário.
Você tem medo de ser inútil e medo de ser medíocre. Odeia pessoas inúteis e medíocres. Além disso, você tem uma definição toda particular do que é ser inútil ou medíocre.
Você tem um brilho nos olhos porque enxerga as coisas de um modo diferente. E, por ver o que talvez seja imperceptível, se emociona e lacrimeja.
Você agradece por coisas comuns e deseja coisas incomuns.
Você classifica o que é normal segundo a sociedade em que vive, beirando o anormal para se sobressair entre todos.
Você se define pelo mistério que é.
Não é difícil te definir, o que é difícil é te redefinir. Isso porque você insiste em mudar aos olhos de quem te conhece. O conhecido é alvo fácil. Lutamos pelo desconhecido. Desejamos o que não temos e, portanto, não conhecemos totalmente.
E, quando a definição de quem você é parecia ser quase impossível, foi justamente aquela definição vinda de onde menos se esperava que te fez nua."
Você assume a dor e o prazer de ser mulher pra se desfazer menina na cama quando pede para ser cuidada.
Você é corajosa o bastante para ir - sozinha - a um país no qual não domina a língua, mas acha que isso não é coragem.
Você é solidária o bastante para ajudar quem está ao seu lado, mas acha que isso não é solidariedade.
Você é gentil com quem conhece e com que desconhece, mas acha que isso não é gentileza.
Aquilo que te fez tornar o que é também, de certa forma, te fez ter a obrigação de ser quem é.
Você ama o novo, mas adora o velho. Prende-se entre eles tentando ajustar-se e aproveitar o presente.
Você posterga as coisas com uma doce morbidade esperando que o amanhã nunca chegue.
Você é bela o bastante pra usar tal fato como arma e inteligente o bastante para dispará-la quando quer.
Você sabe a capacidade de manipulação que tem; mas prefere não utilizá-la. Isso porque você espera que as pessoas ajam como queiram para que você possa, assim, desmascará-las.
É mais racional do que imagina e menos emocional do que pode imaginar.
Usa palavras como inferno e desgraça porque não tem medo de utilizá-las.
Usa palavras como miminhos e fofinho porque também não tem medo de utilizá-las. E conhece que é difícil ser meiga e forte o bastante para ter tal vocabulário.
Você tem medo de ser inútil e medo de ser medíocre. Odeia pessoas inúteis e medíocres. Além disso, você tem uma definição toda particular do que é ser inútil ou medíocre.
Você tem um brilho nos olhos porque enxerga as coisas de um modo diferente. E, por ver o que talvez seja imperceptível, se emociona e lacrimeja.
Você agradece por coisas comuns e deseja coisas incomuns.
Você classifica o que é normal segundo a sociedade em que vive, beirando o anormal para se sobressair entre todos.
Você se define pelo mistério que é.
Não é difícil te definir, o que é difícil é te redefinir. Isso porque você insiste em mudar aos olhos de quem te conhece. O conhecido é alvo fácil. Lutamos pelo desconhecido. Desejamos o que não temos e, portanto, não conhecemos totalmente.
E, quando a definição de quem você é parecia ser quase impossível, foi justamente aquela definição vinda de onde menos se esperava que te fez nua."
Nenhum comentário:
Postar um comentário